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13/11/2007 - 12h14

Diminuíram vendas de revistas de games, debate NYT

do GamesBrasil
do Gamesbrasil
O New York Times publicou um artigo (em inglês) sobre um dos temas mais contundentes no mercado editorial de games no mundo todo: a "batalha" entre as publicações online (sites) e as impressas (revistas).

A matéria deixa evidente que o número de revistas vendidas vem diminuindo ao longo dos últimos anos, fazendo com que as duas maiores editoras dos Estados Unidos - a Ziff Davis Media (EGM e Games For Windows) e a Future US (PC Gamer, Official Xbox Magazine e PSM: Independent PlayStation Magazine) - passem a apostar mais na divulgação via internet. É o caso da 1UP Network da Ziff Davis, e do GamesRadar e Next Generation, da Future.

"Eu posso encontrar informações na internet que não estarão nas revistas no mês seguinte", declarou um eletricista de 30 anos, morador do Estado de Virgínia, que reservou o último feriado de Halloween para jogar videogames. Segundo ele, as revistas sempre vão perder com relação ao conteúdo, pois tudo o que ele quer pode ser encontrado online.

As revistas de games da Future US faturaram US$ 46 milhões no ano de 2006, uma queda de US$ 4,8 milhões se comparado a 2005, de acordo com os relatórios da empresa. Já a circulação da PC Gamer, a revista mais vendida da Future, caiu para pouco mais de 210 mil este ano, contra os mais de 300 mil exemplares em 2003, segundo a Audit Bureau of Circulations.

"Se a informação for tudo o que nós queremos, a web ganhou. 'Game over'", declarou Simon Cox, vice-presidente do grupo de games da Ziff Davis. "Mas as pessoas querem conteúdo e perspectiva", completou. Por isso, a empresa aposta na contratação de profissionais que possam escrever melhor as matérias e atuar nos websites, e também num visual mais envolvente, possibilitado pelas páginas de papel. Outra "arma" das revistas são as matérias especiais, como uma cobertura de 19 páginas do sucesso Halo 3 publicada antes do lançamento do jogo, na EGM.

A disputa está cada dia mais acirrada e certamente ainda não há um derrotado. No Brasil, embora os números não sejam tão acessíveis e o mercado de consumidores ativos seja muito menor, é inegável a disputa que ainda existe com vários lançamentos todo ano de revistas especializadas.